Por Que Os Crentes Perseveram? C. H. Spurgeon

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A esperança que enchia o coração do apóstolo Paulo a respeito dos crentes de Corinto, conforme já sabemos, estava repleta de consolação para aqueles que se mostravam temerosos quanto ao futuro dos membros da igreja em Corinto. Por que o apóstolo acreditava que os crentes de Corinto seriam confirmados até ao fim?
Devemos observar que ele apresentou as suas próprias razões.
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo”.1 Coríntios 1.9
Paulo não disse: “Vós sois fiéis”. A fidelidade do homem é bastante desconfiável; é pura vaidade. O apóstolo também não disse: “Vós tendes ministros fiéis para guiar-vos e instruir-vos. Por isso, creio que estais seguros”. Não! Se somos guardados pelos homens, na realidade nunca seremos guardados. Paulo afirmou: “Deus é fiel”. Se somos fiéis, isto acontece porque Ele é fiel. Toda a nossa salvação descansa na fidelidade de nosso Deus da aliança. Nossa perseverança se fundamenta neste glorioso atributo de Deus. Somos instáveis como o vento, frágeis como a teia de aranha, volúveis como a água.
Não podemos depender de nossas qualidades naturais ou de nossas aquisições espirituais. Mas Deus permanence fiel. Ele é fiel em seu amor: não conhece qualquer variação, nem sombra de mudança. Deus é fiel aos seus propósitos: não começa uma obra e a deixa inacabada. Ele é fiel em seus relacionamentos: como Pai, não abandonará seus filhos; como amigo não negará seu povo; como Criador, não esquecerá a obra de suas
mãos. Deus é fiel à sua aliança, que estabeleceu conosco em Cristo Jesus e ratificou com o sangue de seu sacrifício. Deus é fiel ao seu Filho e não permitirá que o sangue dEle tenha sido derramado em vão. Deus é fiel ao seu povo, ao qual Ele prometeu a vida eterna e do qual jamais se afastará.
Esta fidelidade de Deus é o fundamento e a pedra angular de nossa esperança de perseverança até ao final. Os crentes hão de perseverar em santidade, porque Deus se mantém perseverante em graça. Ele persevera em abençoar; por conseguinte, os crentes perseveram em serem abençoados. Deus continua guardando seu povo; conseqüentemente, os crentes continuam guardando os mandamentos dEle. Este é o solo firme e excelente sobre o qual podemos descansar. Portanto, é o favor gratuito e a infinita misericórdia que retinem no alvorecer da salvação; e estes mesmos sinos continuam retinindo m e l o d i o s a mente durante todo o dia da graça.
Podemos observar que as únicas razões para esperarmos que seremos confirmadosnaté ao fim e que seremos achados inculpáveis se encontram em nosso Deus. Mas nEle estas razões são abundantes.
Primeiramente, elas se fundamentam no que Deus têm feito. Ele decidiu nos abençoar e não retrocederá. Paulo nos recorda que Deus nos chamou “à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo”. Deus realmente nos chamou? A chamada não pode ser revertida, “porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis” (Rm 11.29). O Senhor jamais retrocede da chamada eficaz de sua graça.Romanos 8.30 diz: “E aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” — esta é a norma invariável do procedimento de Deus. Existe uma chamada comum, sobre a qual as Escrituras dizem: “Muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mt 22.14). No entanto, a chamada sobre a qual agora estamos pensando é outro tipo de chamada; é uma chamada que prenuncia amor especial e envolve a posse daquilo para o que fomos chamados. Nesse caso, acontece com os chamados o mesmo que ocorreu com a descendência de Abraão, sobre a qual o Senhor declarou: “A quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei” (Is 41.9).
Naquilo que o Senhor fez, temos poderosas razões que nos asseguram nossa preservação e glória futura, porque Ele nos chamou “à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo”. Isto significa o companheirismo com o Senhor Jesus Cristo. Desejo que você considere atentamente o que isto significa. Se Deus já o chamou por sua graça, você já veio à comunhão com o Senhor Jesus, para se tornar, juntamente com ele, possuidor de todas as coisas. Então, aos olhos do Altíssimo, você é um com o Senhor Jesus. Os seus pecados foram levados pelo Senhor Jesus, que os carregou sobre Si mesmo, em seu próprio corpo, na cruz, tornando-se maldição em seu lugar. Ao mesmo tempo, o Senhor Jesus tornou-se a sua justiça, de modo que você está justificado nEle.
Assim como Adão é o representante de todos os seus descendentes, assim também o Senhor Jesus é o representante de todos os que estão nEle. Assim como a esposa e o esposo são um, assim também o Senhor Jesus é um com aqueles que, pela fé, estão unidos a Ele; são um por meio de uma união que nunca poderá ser desfeita. E, mais do que isso, os crentes são membros do corpo de Cristo; são um com Ele por meio de uma união de amor, permanente e viva. Deus nos chamou a esta união, esta comunhão e este companheirismo; por essa razão, Ele nos deu o sinal e penhor de que seremos confirmados até ao fim. Se fôssemos considerados como estando separados de Cristo, seríamos criaturas infelizes, destinadas a perecer; logo seríamos destruídos e lançados na eterna perdição. Mas, visto que somos um em Cristo, participamos de sua natureza e possuímos sua vida imortal. Nosso destino está vinculado ao de nosso Senhor; e, como Ele não pode ser destruído, não é possível que venhamos a perecer.
Pense demoradamente nesta união com o Filho de Deus, à qual você foi chamado, porque toda a sua esperança está nesta união. Você nunca será pobre, enquanto Jesus for rico, visto que você está em uma união firme com Ele. A necessidade nunca pode assaltá-lo, porque, juntamente com Ele, que é o Possuidor, você é co-proprietário dos céus e da terra. Você nunca pode falir, pois, embora um dos sócios da firma seja tão pobre como um rato de igreja e em si mesmo esteja em completa ruína, incapacitado de pagar o menor de seus imensos débitos, o outro sócio é excessive e inconcebivelmente rico. Neste companheirismo, você é levantado a uma posição que supera a depressão dos tempos, as mudanças do futuro e o colapso do fim de todas as coisas. Deus o chamou à comunhão de seu Filho, Jesus Cristo, e por meio desta chamada o colocou no lugar de segurança infalível.
Se você é um verdadeiro crente, é um com o Senhor Jesus e, por isso, está seguro. Você não percebe que tem de ser assim? Se você já foi realmente feito um com o Senhor Jesus, por meio de um ato irrevogável de Deus, então você tem de ser confirmado até ao fim, até ao dia da manifestação dEle. Cristo e o pecador convertido estão no mesmo barco. Se Jesus não pode afundar, o crente também nunca sucumbirá. Jesus tomou seus redimidos e os uniu de tal modo a Si mesmo, que, antes de qualquer outra coisa, Ele tem de ser destruído, vencido e desonrado, para que, então, os seus redimidos sejam injuriados. O Senhor Jesus é o titular da firma, e, até que Ele desonre seu próprio nome, estamos seguros contra todos os temores de falência.
Portanto, com ousada confiança, prossigamos em direção ao futuro que ainda desconhecemos, unidos eternamente a Jesus. Se os homens do mundo perguntam: “Quem é esta que sobe do deserto e que vem encostada ao seu amado?” (Ct 8.5), confessamos com alegria que realmente nos encostamos em Jesus e que pretendemos nos unir a Ele cada vez mais. Nosso Deus fiel é um manancial transbordante de deleites, e nos sa comunhão com o Filho de Deus é um rio transbordante de regozijo. Sabendo estas coisas gloriosas, não podemos nos desencorajar. Pelo contrário, clamamos juntamente com o apóstolo: “Quem nos separará... do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”? (Rm 8.35-39)

Fonte: Editora Fiel

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Jovens no avivamento de Gales

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Deus quer se mover sobrenaturalmente e transformar radicalmente nossas cidades. Acompanhe os registros do avivamento que aconteceu no início do século vinte no País de Gales. Deus usou efetivamente jovens como Evan Roberts. Muito edificante, veja:

Eu estendi minha mão e toquei a chama. Agora eu estou queimando e esperando por um sinal. – Evan Roberts, pregando na Capela de Moriah, Dezembro de 19031

Acima de tudo, uma sensação da presença e santidade de Deus impregnava cada área da experiência humana, em casa, no trabalho, nas lojas e nas tavernas. A eternidade parecia inevitavelmente próxima e real. – Efion Evans2

Eu não sou a fonte deste avivamento. Eu sou apenas um agente entre o que vai ser uma multidão… Eu não sou aquele que está tocandos os corações de homens e mudando as vidas dos homens. Não sou eu, mas o Deus que opera em mim. – Evan Roberts, Smith’s Weekly1

O avivamento de Gales foi um dos mais impressionantes moveres de Deus de todos os tempos. Em poucos meses de avivamento, um país inteiro foi transformado, mais de cem mil pessoas aceitaram o Senhor Jesus como seu Senhor e Salvador, e a notícia foi espalhada ao redor do mundo.



O avivamento começou em outubro de 1904 na pequena cidade de Loughor, com Evan Roberts, um jovem de 26 anos. Wesley Duewel conta sobre o início do avivamento no seu livro “O Fogo do Reavivamento”:

Os historiadores geralmente se referem ao reavivamento que começou na aldeia de Loughor no País de Gales como o ponto inicial do reavivamento. Evan Roberts foi o instrumento usado por Deus para inaugurar o reavivamento de 1904. Em 1891, aos treze anos de idade, Roberts começou a ter fome e sede, e orar por duas coisas importantes: (1) para que Deus o enchesse com o Seu Espírito, e (2) para que Deus enviasse o reavivamento ao País de Gales. Roberts fez talvez o maior investimento no banco de oração de Deus a favor do reavivamento que o Senhor desejava enviar. E talvez fosse essa a razão de Deus ter começado a onda internacional de reavivamentos no País de Gales – através de Evan Roberts.2

Evan Roberts tinha acabado de começar a cursar o seminário quando teve uma visão na qual Deus o chamava para voltar à sua pequena cidade e pregar para os jovens da sua igreja. Roberts já tivera outras experiências com Deus e estava convencido que Ele estava prestes a derramar um poderoso avivamento sobre o país de Gales. Mesmo assim, podemos imaginar que não foi fácil para ele voltar para casa depois de apenas quinze dias no seminário. Mas, na noite de domingo, 30 de outubro de 1904, durante o culto, Roberts teve uma visão dos seus amigos de infância e entendia que Deus estava falando para ele voltar para casa e evangelizar-los.2

No dia seguinte Evan Roberts reuniu os jovens da igreja e começou a passar a sua visão para o avivamento. Ele ensinou que o povo orasse uma oração simples: “Envia o Espírito Santo agora, em nome de Jesus Cristo”. Roberts também enfatizou quatro pontos fundamentais para o avivamento:
A confessão aberta de qualquer pecado não confessado
O abandono de qualquer ato duvidoso
A necessidade de obedecer prontamente tudo que o Espirito Santo ordenasse
A confessão de Cristo abertamente2

Os cultos continuavam todos os dias e o fogo do avivamento começou a espalhar-se pela região.

Na primeira manhã daquela semana milagrosa, as pessoas se juntavam em grupos na rua principal de Gorseinon e a pergunta principal nos seus lábios foi, “Como você se sente agora? Você não se sente esquisito?” Nas suas mentes estavam gravadas as cenas dos cultos do Domingo quando, em cada capela, muitas pessoas pareciam ser subjugadas. As cenas se repetiam a cada dia e a alegria de Evan aumentou. O Reverendo Mathry Morgan de Llanon visitou uma noite e viu o avivalista “que quase dançava com alegria por causa de um que estava orando fervorosamente e que estava rindo enquanto orava, por ter ficado consciente que suas súplicas estavam prevalecendo. Mr Roberts mostrou sinais animados de uma alegria triunfante, em concordância com ele. Glórias a Deus por uma religião alegre.”1

Desse pequeno começo, um grande avivamento começou a varrer o norte do país de Gales. Cultos de avivamento começaram espontaneamente, muitas vezes antes da chegada do avivalista. A maioria dos líderes e ministros do avivamento foram jovens e adolescentes:

Evan Roberts tinha apenas vinte e seis anos de idade quando irrompeu o avivamento. Sua irmã, Mary, que foi uma parte tão importante da obra, tinha dezesseis. Seu irmão Dan e o futuro marido de Mary, Sydney Evans, estavam ambos com cerca de vinte anos. As “Irmãs Cantoras”, que foram usadas grandemente, estavam entre as idades de dezoito e vinte e dois anos. Milhares de jovens se converteram e eram imediatamente enviados por toda a terra testificando da glória de Deus. Criancinhas tinham suas próprias reuniões de oração e testemunhavam ousadamente aos pecadores mais endurecidos. As capelas ficavam superlotadas de jovens.3

O avivamento resultou na conversão de muitos jovens, que logo se empenharam na obra de evangelização. Crianças também foram usadas poderosamente no avivamento, ganhando muitos almas para Jesus. Novos convertidos lideravam grandes reuniões de oração e estudos Bíblicos.3

Durante o avivamento os cultos continuavam quase sem parar, e a presença de Deus foi manifesta de uma forma especial. Grandes congregações, de até milhares de pessoas, foram movidos pelo Espírito.

Um jornalista de Londres que assistiu às reuniões ficou surpreso ao ver como os cultos prosseguiam quase sem liderança ou orientação humana. Hinos, leitura da Palavra, oração, testemunhos dos convertidos e breves exortações por várias pessoas sucediam-se segundo o Espírito guiava. Os grandes hinos da igreja eram cantados durante três quartos da reunião; a ordem reinava, embora mil ou duas mil pessoas estivessem presentes. Se alguém se demorava muito na exortação, outra pessoa começava um hino. Evan Roberts insistia continuamente: “Obedeçam ao Espírito”, e o Espírito mantinha a reunião pacífica e ordeira.2

O Reverendo R B Jones descreveu um culto, onde ele pregou a mensagem da salvação:

“Como um só homem, primeiro com um suspiro de alívio e depois com um grito de alegria delirante, toda a audiência ficou de pé… Todo recinto naquele momento parecia terrível com a glória de Deus .

Os efeitos do avivamento estenderam-se muito além dos cultos e reuniões de oração. Os bares e cinemas fecharam, as livrarias evangélicas venderam todos os seus estoques de Bíblias. O avivamento tornou-se manchete nos principais jornais do país. A presença de Deus “parecia ser universal e inevitável”, invadindo não somente as igrejas e reuniões de oração, mas se manifestando também “nas ruas, nos trens, nos lares e nas tavernas” .2

“Em muitos casos, os fregueses entravam nas tavernas, pediam bebidas e depois davam meia-volta e saíam, deixando-as intocadas no balcão. O sentimento da presença de Deus era tal que praticamente paralisava o braço que ia levar o copo à boca.”2

Evan Roberts trabalhou sem parar no avivamento. Ele não queria que as pessoas olhassem para ele, e muitas vezes ficava calado durante os cultos, preferindo que o Espírito Santo os dirigisse. Ele raramente falava com os jornalistas que vinham para escrever sobre o avivamento, e não permitia que tirassem fotografias dele.

Infelizmente, Evan, o “catalisador principal” do avivamento, não cuidou da sua própria saúde, tirando o tempo necessário para descansar. Ele começou a se sentir fisicamente exausto, vindo finalmente a ter um colapso, e em abril de 1906 retirou-se para a casa do Sr. e Sra. Penn-Lewis na Inglaterra. Evan nunca mais exerceu seu ministério de avivalista, e sem sua liderança, o avivamento logo se apagou.

Rick Joyner, no seu livro “O Mundo em Chamas”, fala sobre o papel da Sra Jessie Penn-Lewis na vida do avivalista:
Parece provável que Jessie Penn-lewis tenha exercido uma parte significativa em levar o grande Avivamento do País de Gales a um fim prematuro, embora ela parecesse ter a melhor das intenções. Os relatos foram de que ela convenceu Evan Roberts a retirar-se do avivamento, porque achava que ele estava recebendo muita atenção, a qual deveria ir apenas para o Senhor…
Seria desonesto incriminar Jessie Penn-Lewis como a única mão que interrompeu o Avivamento Galês, embora muitos amigos e colaboradores de Evan Roberts tenham feito exatamente essa acusação. Evan Roberts deixou a obra e foi viver na casa de Penn-Lewis, onde ele se tornou efetivamente um eremita espiritual, nunca mais usado no ministério…3


Depois de sair da liderança do avivamento, com sua saude bastante enfraquecida, Evan Roberts viveu uma vida de intercessão, escrevendo matérias para revistas evangélicas, e recebendo visitas. Alguns anos depois, junto com a Jesse Penn-Lewis, ele escreveu o livro “War on the Saints” (Guerra contra os Santos), em qual ele criticou o avivamento. Menos que um ano depois do lancamento do livro, Roberts o descreveu como sendo uma “arma falhada que tinha confundido e dividido o povo do Senhor.”4

O avivamento no país de Gales durou apenas nove meses, porém neste tempo marcou o mundo. Os frutos, os resultados do avivamento, foram bons: uma pesquisa feita seis anos depois do avivamento descobriu que 80% dos convertidos continuavam sendo membros das mesmas igrejas onde tiveram se convertido. Porém, isso não significa que os outro 20% tivessem se desviado, porque muitos se mudaram para missões independentes ou novas denominações.2

Pr Paul David Cull
Ministério Avivamento Já

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NÃO É FÁCIL SER PAI... TAMPOUCO ADOLESCENTE!

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Bárbara Jurgensen
“Às vezes teus pais não te compreendem ou não querem colocar-se em seu lugar. Você tentou colocar-se no lugar deles?”

PAIS! UFA!!
Os pais se comportam, às vezes, de formas muito estranhas. Quando você é pequeno, sempre andavam atrás de você dizendo para lavar as mãos e se pentear. Agora, se vêem você diante do espelho, riem e falam que é um convencido. Não há quem os entenda!
Em determinado momento estão furiosos porque dizem que é demasiado independente; no minuto seguinte se queixam alegando que sempre está “grudado” a eles e que não é suficientemente independente.
Te ridicularizam diante de teus amigos, não respeitam sua vida privada; enfim, somente parecem desfrutar amargurando a sua existência e fazendo-lhe a vida muito mais difícil do que já é.
E, é a isto que se chama de “ser pais”?
Não se dão conta de que os adolescentes também tem seus próprios sentimentos?
Sim, é claro que se dão conta. Mas estão rodeados de tantos problemas, e preocupados por tantas dificuldades, que a grande realidade de que você é um ser humano, com direito a pensar, a sentir e a viver por você mesmo, às vezes parece ficar relegado a um segundo plano.
O certo é que quando os filhos se convertem em adolescentes, os pais enfrentam uma situação completamente nova, que a maioria das vezes é surpreendente e inesperada: seus filhos queridos, bons e obedientes, se convertem em um momento para outro em adolescentes voluntariosos e difíceis de governar.
Da noite para o dia se vêem com toda sorte de novas situações: seus filhos saem com garotas (ou vice-versa), assistem a excursões de vários dias, praticam esportes perigosos, começam a trabalhar...
É verdade que também eles passaram por tudo isto, mas com uma diferença: não como pais, senão como adolescentes. Naquela ocasião os pais eram outros, que lutavam e reprimiam, e era eles quem tocava exigir. Mas agora, tem passado a ocupar o lugar de pais, e se sentem responsáveis por você, e na obrigação de ajudá-lo em toda classe de dificuldades e problemas, a maioria dos quais são totalmente novos para você. Deve compreender que para eles, somente o fato de viver com você, com seus costumes, sua música e sua forma de se vestir, já lhes é difícil, quando não frustrante. Não tem que ficar espantado, pois se algumas vezes se mostrarem inquietos e preocupados.
Possivelmente passaram a ocupar sua posição de pais sem estarem tão bem preparados como deveriam. Muitos pais arrastam consigo um lastro de problemas de sua própria infância e juventude; problemas que às vezes se remontam a várias gerações atrás, dentro da tradição da família. Têm todo tipo de temores. Estão inseguros de suas próprias idéias e valores, e possivelmente ainda não tem realizado um projeto de vida que os satisfaça totalmente.
Por outra parte, seu crescimento e desenvolvimento tem criado neles um sentimento mais vivo de dor que produz na vida a perda dessas coisas que se querem.
Para alguns pais, ao dar-se conta de que seus filhos estão crescendo também os faz perceberem de que estão envelhecendo, de que a vida passa com rapidez; tem que enfrentar a triste realidade de que os anos passam velozmente e ainda não tem alcançado os objetivos que se haviam proposto na vida, e que possivelmente já não poderão alcançar.
Esse sentimento de frustração pode conduzir os pais a uma ambição muito comum: tratar de conseguir por seu intermédio tudo o que para eles foram sonhos impossíveis. E isto pode chegar a ser uma verdadeira fonte de problemas.
Outra das razões que motiva muitas vezes a intranqüilidade e o desassossego de seus pais são os comentários da imprensa sensacionalista. Em revistas e periódicos lêem continuamente artigos nos quais se afirma que os pais são responsáveis de todos os problemas da juventude; que os pais são os culpados da degeneração social; que para ser bons pais tem a obrigação de lutar até o fim. E isto os assusta. Nos dias de seus avós, se João era um mal filho, e se comportava como tal, a culpa era do próprio João, de ninguém mais. Em nossos dias, os seus pais são acusados por não haverem sabido tratá-lo, educá-lo e encaminhá-lo corretamente.
Assim pois, deve enfrentar a realidade: ainda que seja um filho modelo, um adolescente perfeito, seus pais continuarão vendo problemas em você, enfrentando-o quase todo o tempo. Não importa o que terá de fazer para agradá-los, não importa o muito que se esforce em tratar de ser um paradigma de adolescente, seus pais seguirão pensando que seus anos de adolescência são os mais difíceis que eles tem tido que enfrentar.
ADOLESCENTES! AI!
Assim vê você a seus pais. Agora vejamos como eles vêem você. Os anos da adolescência não são fáceis. Pode ser que ultimamente tenha crescido tanto que você já quase não se reconhece. Ou quiçá, seja ao revés, e seu crescimento é tão lento comparado com o de seus amigos, que te faz sentir um pouco criança quando está com eles. Possivelmente, o desenvolvimento físico tenha feito você engordar muito e tenhas pernas e braços gordos. Às vezes você se pergunta como te vêem os demais, e se preocupa pensando se realmente chegará a ser o tipo de homem ou mulher que gostaria.
Pouco a pouco, irá se sentindo mais filosófico e pensador. Terá dado conta do que significa ser um mesmo, separado do grupo que formam os demais. Ultimamente tem começado a perguntar-se quem você é, que é a vida e para que está nela.
E o mal é que enfrenta estes problemas em um mundo que a maior parte das vezes se lhe apresenta pouco amistoso, bastante hostil. Certamente a adolescência pode chegar a ser uma época de verdadeira angústia. E a medida que a maturidade se aproxima, a angústia aumenta. Te preocupa a possibilidade de tomar decisões equivocadas - a carreira, o matrimônio, o trabalho, etc. Duvida de sua capacidade para enfrentar todas as responsabilidades de um adulto maduro e responsável.
Por isto quer que te compreendam, que reconheçam seu valor, que se dêem conta de que é uma pessoa capaz de assumir responsabilidades. Mas os que te rodeiam não parecem muito dispostos a ajudá-lo.
Se tem treze anos, teus pais queixam-se de que é muito sensível, de que não se pode dizer-lhe nenhuma palavra sem que você se inflame como pólvora. Por outra parte, alegam que é pouco comunicativo, que não lhes conta nada e que sempre responde com monossílabos às suas perguntas. Possivelmente, você também se dá conta de que não é como os demais, todo amável e simpático como deveria ser, mas tem tantas coisas em que pensar que não lhe sobra tempo para suportar as “tontices” da família.
Se tem catorze, possivelmente já terá resolvido parte dos problemas que te preocupavam aos treze. Sua atitude frente a seus pais é mais serena, e também eles parecem compreendê-lo melhor; se esforçam em ajudá-lo mais e te criticam menos.
Aos quinze anos o problema se agrava outra vez. Teus pais se queixam de que quase não lhes dirige a palavra, de que você guarda tudo, de que se comporta como um mal educado e se veste de forma desalinhada. A verdade é que começas a sentir-se bastante independente. É certo que tens muitas coisas sobre as quais gostaria de dialogar, mas não com seus pais! Você começou a descobrir uma montanha de problemas da idade adulta que pouco a pouco estão aparecendo, e ao mesmo tempo se dá conta de suas próprias limitações para superá-los. Com a esperança de compreender melhor a você mesmo e aos que te rodeiam se tornou um pouco psicológico. Não desanimes; a maioria dos problemas que agora enfrenta desaparecerão no próximo ano.
Aos dezesseis as coisas mudam, você perceberá que a vida não é tão difícil como pensava. Terá aprendido a controlar melhor suas próprias emoções, e vai se sentir mais sociável e amistoso e tentará compreender o ponto de vista dos demais. Sentirá mais confiança em si mesmo, e isto fará ser possível opinar com melhor critérios os outros.
Terá alcançado a primeira fase da maturidade, e pode ser que isto faça que com que seus pais, ao perceberem que já não é tão criança, abram um pouco as mãos, o que motivará maior compreensão. Quando lhe expor um problema, pode confiar em que o tratarão como a um adulto. Pouco a pouco compreenderá que as restrições e proibições que lhe haviam imposto, em certo sentido eram necessárias, e você se sentirá agradecido pela maior margem de liberdade que lhe concedem. Ainda que seja difícil aceitar as proibições que todavia te impõem, pouco a pouco dará conta de que seus pais, no fundo, são bastante razoáveis, e de que se pode dialogar com eles. Trate de aceitar a distância que o separa deles. Não se arrependerá.
Talvez se sinta tentado a pensar que é demasiado difícil ser adolescente. Tem razão. Mas lembre-se que não é fácil ser pais de um adolescente.

COMO CONVIVER COM OS ADOLESCENTES

“Conviver com adolescentes pode resultar em uma experiência estimulante e alegre, cheia de novas idéias e de esperanças. Assim que... aprendamos a desfrutar desta experiência.”

Sobreviver nem sempre é fácil, sobretudo quando se tem um adolescente em casa. Mas as famílias necessitam mais que a mera convivência. Necessitam também alegria, comunicação e amizade. E não há razão alguma para que não tenham estas coisas.

1. DEIXE QUE SE LEVANTEM POR SI MESMOS.
Algumas famílias começam cada dia com uma pequena guerra, porque mamãe chama e ralha aos meninos, chama e ralha, ralha e chama, e volta a repetir o processo uma e outra vez. O adolescente resmunga metade dormindo, metade desperto: “É muito cedo!”, “Chama-me novamente em cinco minutos”, ou simplesmente finge que não escutou.
Como os adolescentes vivem lutando por sua independência, porque não deixá-los que se independam desde cedo, na manhã (ou que comecem desde a manhã de forma independente)? Chamá-los apenas uma vez. Se voltarem a dormir e como resultado disto, perderem alguma atividade importante, logo aprenderá a lição. Deste modo, a família evita uma quantidade de discussões e de frustrações.
2. QUE OS TOQUES DA QUEDA SEJAM FLEXÍVEIS.
Deve existir certa flexibilidade nos horários fixados para voltar para casa e para ir dormir, e esses horários devem ser discutidos com calma pelos afetados. Se você insiste inflexivelmente em que seus adolescentes estejam de volta em casa a uma hora determinada, isso pode privar a seus filhos de alguma atividade grupal inofensiva e agradável, e de, se for esse o caso, ofendê-los desnecessariamente.
No que me diz respeito, não creio que um adolescente que volta para casa às nove da noite tenha menos probabilidade de “andar em algo” que um que regresse à sua casa mais tarde. Me preocupa mais a natureza da saída, a companhia e a disponibilidade de transporte.
3. ACEITE AS DIFERENÇAS QUE EXISTEM ENTRE SEUS FILHOS.
Os filhos homens, não tem porque ser íntimos amigos de seus irmãos ou vice-versa. Tampouco deve pretender-se que sintam um particular agrado uns com respeito de outros. Às vezes, seus interesses e personalidades são demasiado diferentes como para que se possa esperar uma verdadeira afinidade entre eles.
Sem dúvida, os irmãos deveriam aprender desde sua mais tenra idade a tratar-se mutuamente com respeito; a respeitar os sentimentos, as idéias, o tempo, e os pertences de cada um. Mas a menos que seja absolutamente necessário, penso que não é o melhor fazer que um membro da família seja pesado com a responsabilidade de outro.
4. SEJA UM BOM OUVINTE.
A maior parte do que tenho que escutar de meus filhos adolescentes, o tenho escutado entre a meia-noite e as três da manhã. Quando me sinto tranqüilamente para ler ou costurar, meus filhos se sentem menos ameaçados e estão mais predispostos a abrir seu coração. Eles não querem conselhos (quem os quer?). O que querem é falar a fim de clarear seus sentimentos e idéias.
Se eles estão indecisos frente a dois possíveis cursos de ação, somente pergunte-lhes: “Se fizer isto, o que pensa que será o resultado daqui a seis meses? Quais são as vantagens e as desvantagens?”. Escutando-os, você pode ajudá-los a ver os dois lados do problema. E sempre, uma pergunta ou sugestão pode colocá-los no caminho certo. Mas é inútil tentar falar com os adolescentes a menos que eles também estejam dispostos a fazê-lo.
5. NÃO SEJA DOGMÁTICO.
Não perca o controle nas discussões. Não diga: “Isso seria um grande erro. Não deve fazê-lo. Não sabe o que está dizendo.”
É muito melhor dizer: “Porque pensa assim? Conhece algum fato ou experiência que confirmem sua idéia? É uma idéia interessante; creio que vale a pena considerá-la mais a fundo.”
Muitas famílias tem o costume de despertar discussões com assuntos hipotéticos. Conheci uma família que costumava discutir acaloradamente acerca de se um homem e uma mulher deviam ou não viver juntos sem estar casados. Os adolescentes dessa família não tinham a menor intenção de fazer isso, mas defendiam acaloradamente o direito de seus amigos de decidirem por si mesmos.
Trate de desenvolver sua sensibilidade a tal ponto que ela lhe permita saber quando colocar fim a uma discussão.
6. MANTENHA A CALMA.
Os adultos deveriam ter maior domínio próprio e sabedoria que os adolescentes. Use essas qualidades e lembre que os adolescentes são emotivos, sumamente susceptíveis e facilmente inflamáveis.
Os adultos deveriam ser mais compreensivos com os adolescentes, posto que já temos experimentado os sentimentos e os problemas que eles estão vivendo. Deveríamos recordar as pressões e os sofrimentos de nossa própria juventude: as repulsas ou indiferenças, as frustrações, a timidez, e o acabrunhamento. Deveríamos demonstrar aos adolescentes que os aceitamos e que os compreendemos.
7. ESQUEÇAMOS AS PEQUENAS COISAS.
Concentre-se nos assuntos de maior importância. Se você pode ser flexível no tamanho do cabelo, e na escolha da roupa, é mais provável que seus filhos estejam dispostos a responder às normas de comportamento que você espera que sigam em assuntos como o respeito pelos demais, as responsabilidades financeiras, escolares e trabalhos; o interesse pela família, pelos amigos e por seu bem-estar físico, mental e espiritual.
8. CONSERVE SEU SENSO DE HUMOR.
O humor, usado com sabedoria, pode diluir muito uma situação difícil. Um gracejo ou um comentário gracioso podem aliviar a tensão e fazer que todos se unam por meio do riso. Mas evite a ironia, o sarcasmo, a burla, posto que os adolescentes são em geral, reprimidos e muitos susceptíveis a tudo o que os possa ridicularizar.

9. NÃO SE OPONHA A CADA AMIGO/AMIGA ESPECIAL COMO SE A RELAÇÃO FOSSE ACABAR
EM CASAMENTO.
Trate de não interferir. Não podemos saber de antemão qual relação se transformará em algo duradouro e permanente; ou, no caso de que sejam duradouras e permanentes, quais delas seguirão sendo felizes e estáveis.
Se seus filhos são felizes em casa e com seus amigos, haverá menos possibilidades de que comecem relações inadequadas, pois isto geralmente ocorre quando o adolescente se sente só, miserável ou aborrecido.

10. DESFRUTE DE SEUS FILHOS ADOLESCENTES ENQUANTO PODE.
Concentre-se no que pode compartilhar com seus adolescentes e não nas diferenças que existem entre você e eles.
Você tem visto com alegria como cresciam até converter-se em adolescentes, e quer seguir sendo amigo de seus filhos. Trate então de gozar com eles, e de guardar essa alegria como ela é, um tesouro.
Viver com adolescentes pode ser às vezes uma questão de sobrevivência. Mas também pode ser uma experiência estimulante e alegre, cheia de novas idéias e de esperanças. Assim que... aprendamos a desfrutar desta experiência.

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FAVOR x GLÓRIA, QUAL TEM SIDO SUA ESCOLHA?

07:23 Unknown 0 Comentarios



De que te valem  todas as bênçãos que o SENHOR pode te conceder aqui nesta terra? Se você não tiver um carro, uma casa, um diploma, um bom status social? Você pode dizer que servirá ao SENHOR, mesmo reconhecendo que ELE pode num estalar de dedos conceder todos os teus desejos? Você pode dizer: ‘Ainda que eu tenha que passar pelo vale da sombra da morte, não negarei ao seu nome, JESUS’.

Sei que temos pouca fé se comparado a um pequeno grão de mostarda, mas idái, o que realmente importa hoje e agora é se você esta preparado para encontrar JESUS face a face, e ai, você esta? No dia de hoje o que você colocou no altar do SENHOR, qual sacrifício que você cedeu para gratificar o seu fôlego de vida por mais um dia? Será que realmente você tem sabedoria para agradecer a Deus  a altura do que ELE tem feito por você?

Como tem sido suas orações a DEUS, você tem buscado apenas o favor de Deus, ou a glória?

Nós jovens de hoje, a nação eleita do Senhor, temos que mudar nosso jeito de pensar, temos que a apreender a enxergar JESUS não somente como o Pai que nos concede bençãos, e mais bênçãos. Mas, como o Pai maravilhoso que nos AMA, independente dos nossos erros e pecados, que almeja que o encontramos um dia na glória.

Quando passamos a buscar a glória de Deus para nossas vidas, os propósitos de Deus começam a fluir em nosso coração, ai então, nós passamos a desejar cada dia mais e mais estar junto d’Ele, almejamos ter um encontro verdadeiro com JESUS. Claro que para conhece-lo mais afundo é necessário uma experiência verdadeira, mas aqui eu falo de algo sobrenatural que JESUS quer que conheçamos.

Jovem, é a glória do Senhor que te fará não sentir desejo de fazer as coisas que o mundo faz, a glória do Senhor te fará reconhecer seu pecado, a glória do Senhor te fará estar todos os dias na presença d’Ele.

A GLÓRIA DO Senhor te fará sentir amor pelas almas, é a glória do Senhor que te envia a lugares para falar do amor de Cristo, é a glória do Senhor que te faz dedicar cada instante ao Senhor, é essa mesma glória que te fará ser a diferença em meio a multidão.

Hoje, a minha dica aos jovens cristãos que amam a Deus sobre todas as coisas, e que querem viver uma vida de cruz verdadeiramente, sem rótulos, sem máscaras....é para que paremos de buscar somente o favor, mas que venhamos correr atrás da verdadeira glória que existe em Servir a Jesus, a glória que muda, que liberta, que transforma, que te  Salva!
Texto enviado pelo usuário: JANE MAIARA DE ALMEIDA
E-mail de contato: JANE_MAIARA@HOTMAIL.COM

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Além dos Limites da Paixão

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Como a igreja tem lidado com as questões do coração de seus adolescentes e jovens e como ela os têm prevenido acerca dos riscos de uma paixão incontrolável  Marcelo Ferreira Fulminante, imprevisível e, muitas vezes fatal. É o que pode se dizer de uma paixão incontrolável. Para aqueles que estão nessa condição, parece não haver limites ou barreiras. Juntos, seu mundo parece o melhor. Não que esse mundo tenha mudado. É porque estão apaixonados.
Como Romeu e Julieta, alguns – para não dizer muitos – chegam ao extremo de dar cabo a vida a optar pelo fim do romance.
Outros, não suportando o seu fim, acabam selando a vida também com a morte, quer da pessoa amada, quer dele mesmo ou ainda do futuro pretendente. Daí, a paixão ser fulminante, imprevisível e fatal muitas vezes. A justificativa “Matei por amor” é a que mais se ouve. Por isso, surgiu, na década de 80, o slogan “Quem ama, não mata”, que marca a luta das mulheres contra a violência infligida pelos seus parceiros. São os chamados crimes passionais, movidos pela paixão. Não é em vão que, em tempos passados, o apóstolo Paulo tenha aconselhado ao seu jovem discípulo Timóteo: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade...”(II Tm 2:22)   O que fazer então com essa paixão? É fato inegável que ela não escolhe suas vítimas, a despeito de cor, raça, posição social, religião. Assim, qualquer um pode ser presa fácil, mesmo – e, talvez, principalmente – os cristãos, que a cada dia procuram e desejam manter-se íntegros, quer moral, física e espiritualmente, sendo a santidade o alvo único e maior.
O que devem fazer os pastores e líderes ao se deparar com adolescentes e jovens nessa situação? Qual tem sido a orientação da igreja evangélica sobre a questão, e o que ela pensa sobre o namoro?   Uma vez que os valores hoje têm se tornado cada vez mais relativos e a sexualidade cada vez mais precoce, como a igreja pode conter o avanço da imoralidade, a fim de evitar problemas como Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), gravidez inesperada e indesejada, além de outras conseqüências sem precedentes? Confira o que pensa alguns líderes de algumas das principais igrejas de que temos conhecimento, principalmente acerca do namoro e/ou da corte.    “Vivemos hoje dentro de uma cultura ocidental. E dentro dessa cultur, o método, o modo, o processo mais normal para alguém um dia chegar ao casamento é o primeiro degrau chamado namoro. Depois vem o noivado e, por último, o casamento. O homem é corpo, alma e espírito. Reconhecemos, então, que o primeiro degrau é a união de alma (namoro).
E a alma nada mais é do que a mente, a emoção e a vontade. Em seguida o degrau intermediário, o noivado – união de espírito –, até chegar na união de corpo, o casamento. Satanás inverteu esse processo. Ele quer buscar a união de corpo e depois a união de alma. A base de um casamento é a união espiritual. Não podemos departamentalizar o casamento, pois ele é um todo. Nós aqui na Igreja Batista da Lagoinha percebemos que a nossa cultura deve ser uma cultura de referencial. O termo namoro perdeu muito o seu significado, a sua beleza e a sua inocência que havia no início. Atualmente, o namoro se transformou mais numa liberdade para a defraudação. Já a corte é algo completamente diferente.
Ela não vem substituir o namoro, mas vem trazer uma compreensão bíblica, através do qual há um envolvimento mais significativo da família. A iniciativa não parte só da pessoa interessada e há todo um envolvimento dos pais e da família nessa aproximação. Uma das características da corte é que ele não permite o envolvimento físico. É importante que o casal deixe todas as impressões físicas para depois do casamento. Aqui na igreja estamos trazendo um novo enfoque, uma nova cultura e uma nova mentalidade, que é a corte, na qual existe o envolvimento dos pais em todo o processo.
O casal, dando esse primeiro passo, tem uma compreensão mais de amizade, algo mais espiritual, do que propriamente aquela cultura de namoro, com abraços, beijos e carícias.”  Pr. Márcio Valadão Igreja Batista da Lagoinha   “Somos partidários da corte. O que o mundo chama de namoro não passa de fornicação e adultério camuflado e é uma condução natural ao pecado aberto. Mesmo o virtual. Temos exemplos trágicos resultantes do namoro virtual. Creio que nenhum jovem deveria assumir um compromisso sem ter condições de casar-se.
O compromisso deve sempre visar o casamento e não o entretenimento. Antes, os jovens cristãos devem orar e manter um companheirismo sadio no meio da turma. Não determinaria uma idade, porque isso é muito relativo. Mas estamos buscando aprender com o ministério Casados Para Sempre e Veredas Antigas.”  <B Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo Ministério Palavra da Fé   “Assumir um relacionamento é bíblico, pois Deus mesmo disse que ‘não é bom que o homem esteja só’. Porém, tem que haver orientação sobre a responsabilidade que será assumida, para não haver problemas futuros. Não aprovo o namoro virtual”.  Pr. Anselmo Silvestre Assembléia de Deus  em Belo Horizonte   “Oriento as minhas filhas para que elas não comecem a namorar antes dos 16 anos. Reconheço, entretanto, que cada família (pai e mãe) tem as suas normas. O namoro virtual virou moda. Entendo que a internet é uma forma de contato como outra qualquer (telefone, correio, etc). Evidentemente nenhum relacionamento pode perdurar sem o conhecimento pessoal.
O namoro é um passo importante para um maior conhecimento da outra pessoa. Penso também que a questão do jugo desigual não tem relação apenas com fé. Outras questões também podem ser consideradas jugo desigual como por exemplo: posição social, grau de instrução, idade, etc. Não sei nada sobre corte.”  Pr. Marcelo Gualberto Mocidade para Cristo   “Os costumes hoje diferem muito daquilo que a Bíblia mostra.
À medida que as pessoas vão chegando pra igreja, precisamos mostrar a elas os princípios da relação homem-mulher como sombra da relação de Deus com a sua Igreja. Tem de haver instrução e deve-se se apresentar os princípios que a Palavra mostra, para que esses novos convertidos estejam mudando suas atitudes e seu comportamento nessa área.
Em primeiro lugar é preciso preparar nossos adolescentes e jovens para o fato de que seus pais não são perfeitos, já que, no momento em que vamos trabalhar com eles, eles têm os pais como ponto de referência. Temos que mostrar a eles a responsabilidade que têm de ter com Deus e consigo mesmo, para que, dentro de casa, ou fora dela, ele seja um agente positivo de orientação. A responsabilidade é individual.”

 Pr. Naiêf de Almeida Comunidade da Zona Sul

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ELA SÓ PENSA EM BEIJAR

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Um dos assuntos mais falados no meio dos jovens é  relacionamento, justamente em uma época em que eu acredito que está se cumprindo essa palavra:

E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. 
Mateus 24:12


Será mesmo que as pessoas estão interessadas em se relacionar uma com as outras ou não seria tentando preencher um vazio em seus corações que acreditam encontrar em outra pessoa?

Acho que a resposta certa está no final da pergunta. Veja bem,  o que mais as pessoas desejam encontrar se não um verdadeiro amor e graças aos inúmeros contos de fadas estão sempre acreditando encontrar a princesa ou o príncipe encantado, mas relacionamento está mais ligado em aceitar a pessoa como ela é do que encontrar alguém que possa ir surpreender a sua expectativa.

Esse foi todo o ensinamento do Senhor Jesus. Ele nos ensina a amar uns aos outros, esse amor é incondicional, embora sejamos sempre condicionados a algo, precisamos nos deixar mudar pelo amor de Deus para vivermos os verdadeiros relacionamentos.

O maior exemplo que temos de verdadeiros relacionamentos é a nossa própria família. Ela é a nossa família e nunca deixará de ser, você só precisa aceita-los como eles são e você sabe que nem todo mundo é como você gostaria que fosse, mas lá no fundo você os ama e isso porque é  a sua família. Amigos perfeitos não existem, assim como família perfeita e estamos sempre achando que a família ao lado é melhor que a nossa, assim também vamos continuar achando se nossa mente não mudar, hoje é a família ao lado e amanhã pode ser o casamento ao lado, ou a pessoa ao lado o que você precisa mesmo é mudar o seu pensamento quanto a relacionamento e deixar Jesus operar milagres, mas verdadeiros milagres em seu coração.

Você está pronto a se relacionar, mas você só terá um relacionamento saudável quando primeiro o for com o seu relacionamento com Deus.

Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 
1 João 4:7-8

beijar é muito bom mesmo, melhor é vivermos verdadeiros relacionamentos, nos deixarmos prontos a estender a mão quando alguém ao nosso lado precisar.


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Douglas e a IBAMSOL

14:28 Unknown 0 Comentarios


Mudanças: No mês de junho começarei um novo tempo em minha vida, depois de 5 anos fazendo missões no interior do Piauí a partir de junho estarei de volta a Teresina. Confesso ter me acostumado a morar  no interior, comer comida feita de fogão a lenha, beber leite tirado na hora da teta da vaca, café com borra, mas agora Deus nos mandar para uma nova missão e isso só me faz crer que os planos de Deus estão me levando a um novo tempo em meu ministério.

Essa nova parceria com a Igreja Batista Morada do Sol (IBAMSOL), estou dando as mãos com os sonhos desta igreja que a partir de junho passa ser a minha nova família e minha casa. Em especial ao Jovens Ibamsol para que juntos possamos fazer a diferença nesta geração como um grupo que veio pra marcar, pra gerar e ser um impacto vivo para esse estado. Jovens com vocação para fazer a diferença através do mover do Espirito Santo.

Douglas Levita

Não sou muito ligado a títulos, acho que a bíblia nunca nos deu títulos e sim uma vocação, não vejo lideres no meio da igreja e sim funções diferentes, na verdade a um só que é líder, um só que é cabeça e o resto é corpo e esse que é o cabeça e o verdadeiro líder que conduz a igreja é Jesus. Por isso não me tenho como um "líder" e sim como um amigo, vim para ser amigo e como corpo fazer parte desta obra, sei que não serei eu e sim o Espirito Santo a fazer a obra assim como Ele faz nos de mais lugares por onde passei e não será diferente com a IBAMSOL.

Jovens Ibamsol

Em espacial aos jovens, meus amigos e irmãos, como um dia conversamos e quero aqui lembrar mais uma vez de que Deus deseja sonhar junto com você e comigo. Vamos deixar pra trás todos os sonhos frustados e planos que não deram certo e vamos sonhar com Deus, como fez José e tenho a certeza que Deus ira nos levar em uma dimensão maior de seus propósitos, minha vida é pra honrar o meu Deus, meu emprego é pra honrar o meu Deus, minha família é pra honrar o meu Deus, meu futuro é pra honrar o meu Deus e meus sonhos não quero mais sonhar e sim os sonhos de Deus.

Dedico a minha nova família jovens, ministério de louvor, famílias da ibamsol e equipe pastoral essa canção e que venha o novo tempo.




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Jovens e a palavra

15:12 Unknown 0 Comentarios



Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno. (1 Jo 2:14b)
Todos nós que aceitamos o Senhor Jesus como nosso senhor e salvador temos de lutar contra o maligno, diferentemente dos que estão no mundo que já se renderam a sua vontade e não se preocupam em lutar contra, outros se unem ao diabo e ao invés de lutarem contra ele lutam a favor dele.

Mas nós que aceitamos Jesus lutamos contra ele todos os dias, a cada momento temos que estar firmes com nossas armaduras prontos para pelejar contra as astutas ciladas do inimigo(Efésios 6 : 11).

Na passagem de (1 João 2:14b) vemos uma diferenciação entre os jovens e as outras pessoas nessa batalha. Vemos que os jovens têm duas armas especiais que quando bem usadas e usadas em conjunto fazem o jovem vencer o maligno são elas:


FORÇA


Diz a palavra de Deus: “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes”. Mas, o que é essa força?
Essa força descrita na Bíblia não é apenas uma força natural, Isaías disse em uma de suas profecias messiânicas que o Senhor Jesus seria chamado de Deus Forte (Isaías 9:6), além de outros atributos. Como Jesus é a imagem do Deus invisível  (Colossenses 1 : 15), e nós fomos feitos a sua imagem e semelhança (Gênesis 1 : 26), somos também fortes.

Portanto a força que a Bíblia fala não tem relação apenas com o mundo físico, mas também com o mundo espiritual, somos fortes espiritualmente, pois estamos mais abertos a novas experiências, ainda jovens não fomos tão bombardeados com as coisas naturais, por isso que Jesus disse que o reino de Deus é das criancinhas (Marcos 10:14).

Ou seja, quanto mais jovens somos mais inocentes e temos mais força espiritual para lutarmos contra o maligno. Sendo assim quanto mais santos formos mais força teremos assim como nos manda a palavra de Deus (Filipenses 2:15), ela fala que devemos ser sem repreensão, para que nos tornemos diferentes dessa geração corrupta, por isso devemos buscar santidade cada dia mais  (Hebreus 12 : 14).
A PALAVRA DE DEUS


Como vimos anteriormente os jovens tem uma força espiritual maior que os adultos pois são mais inocentes.
Mas a palavra de Deus não diz que é necessária somente a santidade para vencermos a batalha contra o diabo é necessário também: a PALAVRA DE DEUS. A Bíblia fala: “...e a palavra de Deus está em vós...” (1 João 2:14) e “Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.” (Filipenses 2:16).

Devemos reter a palavra de Deus guardá-las em nosso coração para não pecarmos contra Deus (Salmos 119 : 11), o próprio Jesus quando tentado (Mateus 4:1-11) usou a palavra de Deus para se defender e atacar Satanás quando foi necessário. Por isso temos que aprender a ouvir a palavra de Deus e guardá-la em nossos corações para que possamos vencer o maligno.


Muitos jovens negligenciam a palavra de Deus sem conhecer a sua força, eles se prendem nos louvores a esquecem da Bíblia de prestar atenção na pregação, e como vimos isso é um erro pois a palavra de Deus é necessária para lutarmos contra o maligno. Os jovens que realmente vencem são os guardam as palavras de Deus nos eu coração, por isso se você quiser vencer você terá que buscar a santidade e buscar a palavra de Deus.

Faça isso busque a santidade e busque conhecer a palavra de Deus e não haverá limites para o que você poderá fazer (Filipenses 4 : 13), nem para o que Deus pode te dar (João 15 : 7).


Para mais estudos visite o meu blog:
http://pregandovida.blogspot.com/
Texto enviado pelo usuário: Renato Silva

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JÁ ESTÁ ACONTECENDO DE BAIXO DO SEU NARIZ

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O código de barras padrão UPC possuí 13 números e 30 barras de diferentes larguras . Códigos de barras que começam com 7 89 referem-se à produtos produzidos no Brasil (conforme norma estabelecida pela ONU).

Multiplique os três primeiros números:
7x89=623
Some com treze (referente ao número de algarismos existentes)=636
Some com trinta (referente ao número de barras)=666
Barras divididas 6 à 6:
O código de barras padrão UPC, o primeiro e mais comum visível em revistas a até latas de sardinha tem três 'barras guia' mais longas, uma de cada lado e uma no meio. Estes guias estão disposta 6 à 6 e podem significar nada menos que 6, 6 e 6, ou seja, todo código de barras teria o 'número da besta' 666 já em seu modo visual. Para entender melhor, basta olhar para o exemplo abaixo:
Como se vê, são três barras guias, cada qual com duas barras (3x2=6). Entre cada guia existem outras seis barras. O número 6 em azul é aparentemente idêntico às três barras guias mais longas em vermelho. Algo interessante a fazer é procurar o código de barras mais próximo de você e notar que ele também tem os três guias que representariam o 666. Assim, a 'marca da besta' poderia ser nada menos que o onipresente código de barras inventado em 1973. Teólogos cogitaram que as pessoas começariam a ter códigos de barra tatuados na pele, confirmando as profecias da 'marca da besta'. Esta teoria foi substituída pelo implante do chip GPS (Global Position System), que não é nenhuma novidade: já está sendo testado em seres humanos! O GPS até pouco tempo era desconhecido. Suas funções vieram à público pelo seu uso no Rally Paris-Dacar, onde ajudou muito no socorro de carros em meio ao "nada" que é um deserto. Começou assim, logo foi transferido para automóveis de passeio como sistema de segurança (custa caro, mas já está disponível): o carro é localizado em qualquer parte do mundo com uma margem máxima de 5 metros de erro. Depois disto foi transplantado em forma de chip em animais á beira da extinção para pesquisas e controle de matança. Algumas fazendas experimentais possuem animais com GPS implantados para facilitar a localização. Agora, executivos já estão pagando pelo implante do chip GPS em sí mesmos para fácil localização em casos de seqüestros. E sabe qual o futuro disto? Funcionários (nós) com GPS!
Do ponto de vista técnico, as coisas não são assim. Os três guias não equivalem a 666. O guia da esquerda significa B, o do meio M e apenas o da direita realmente vale 6. Isto porque o código é diferente para as barras da direita e à esquerda, e a posição relativa é muito importante. Então temos BM6, que é uma nota musical cifrada. Porém, como o próprio inventor do código de barras admite, as barras guias mais longas "de fato parecem o código para 6". O código de barras representa os número de 0 a 9, e como são dois códigos diferentes para cada lado, existem 20 combinações significativas no código UPC. Destas 20, apenas uma segue o padrão "barra, espaço, barra" (101) das barras longas e esta é justamente a que equivale a 6. Portanto, do ponto de vista humano é possível enxergar 666 no código de barras uma vez que desejemos fazer isto, já que dos 20 códigos, o único que repete o padrão 101 é o que equivale a 6. Coincidências acontecem, ao contrário do que os paranóicos acreditam. O próprio nome do inventor do código de barras, George J. Laurer é composto por 6 (George), 6 e 6 (Laurer) letras!
Entenda o código de barras:
A tecnologia de código de barras foi desenvolvida visando a entrada de dados automatizados e a abolição de erros humanos de digitação. Uma leitora própria joga um feixe de luz no símbolo e capta a luz refletida. A imagem recebida é comparada com uma tabela interna e decodificada. Após a decodificação, a leitora retorna para o computador os dígitos que compõem o símbolo lido, como se tivessem sido digitados no teclado. Com isso, o código tem sua entrada no computador de forma muito rápida e sem erros.
A tecnologia de código de barras está destinada a quase todo tipo de aplicação onde se deseje automatizar a identificação de produtos, mercadorias, pessoas, documentos, etc. Tem sido extremamente utilizada no comércio, nos bancos, na indústria e na identificação de pessoal, através de crachás, em portarias e marcação de ponto.
Com o tempo foram desenvolvidos muitos tipos de codificação para gerar símbolos com barras. Os mais conhecidos são:
 

CodaBarCode 49Data CodePlanet Code
CodaBlockCode 93Interleaved 2 of 5Plessex Code
Code 1Code 128Maxi CodePDF 417
Code 16UPCMSI CodePostNet
Code 11EANNw-7 CodeTelepen
Code 39Vericodee outros 

Tratar com detalhe todos os tipos acima foge do contexto desta página, portanto daremos alguns detalhes dos códigos mais utilizados no comércio, na indústria e nas transações financeiras.


Código de barras do tipo EAN13
Em 1987 a International Article Numbering (EAN), após uma pesquisa realizada em diversos países europeus, desenvolveu uma tecnologia para a geração de um tipo de código de barras para embalagens de produtos comerciais. A base para o desenvolvimento deste novo código foi o código UPC (Universal Product Code). Este código (EAN13) em pouco tempo foi adotado por inúmeros países tornando-se um padrão internacional. Atualmente é utilizado por mais de 80 países em todo o mundo.
Veja como o código é composto. Ele apresenta 13 dígitos que correspondem a quatro informações. São elas:
  • Prefixo do país: os primeiros 3 dígitos 
  • Código do fabricante: os próximos 4 dígitos
  • Código do produto: os próximos 5 dígitos
  • Dígito de controle:  o último dígito
Exemplo: A fita de vídeo Philips T-120 S-2 tem o seguinte código:
789 4401 00004 1
  • 789 corresponde ao Brasil (É produzida aqui no Brasil)
  • 4401 corresponde ao fabricante (Philips)
  • 00004 corresponde ao produto (Fita de vídeo T-120 S-2)
  • 1 corresponde ao dígito verificador
O código que identifica o nosso país (Brasil) é o 789. Para obter o registro de sua empresa, você deve entrar em contato no Brasil com a Associação Brasileira de Automação Comercial (ABAC). Site da EAN Brasil (ABAC):
http://www.eanbrasil.org.br/
Já os códigos de suas mercadorias poderão ser definidos por sua própria empresa. Veja na lista abaixo os códigos dos principais países que utilizam o EAN13 atualmente:
 

CódigoLocalidadeCódigoLocalidade
00-13USA & Canada20-29Reservado para uso local
30-37France400-440Germany
45Japan46Russian Federation
471Taiwan474Estonia
475Latvia477Lithuania
479Sri Lanka480Philippines
482Ukraine484Moldova
485Armenia486Georgia
487Kazakhstan489Hong Kong
49Japan50UK
520Greece528Lebanon
529Cyprus531Macedonia
535Malta539Ireland
54Belgium & Luxembourg560Portugal
569Iceland57Danmark
590Poland594Romania
599Hungary600-601South Africa
609Mauritius611Morocco
613Algeria619Tunisia
622Egypt625Jordan
626Iran64Finland
690-692China70Norway
729Israel73Sweden
740-745Guatemala746Republica Dominicana
740-745El Salvador746Republica Dominicana
740-745Honduras746Republica Dominicana
740-745Nicaragua746Republica Dominicana
740-745Costa Rica746Republica Dominicana
740-745Panama746Republica Dominicana
750Mexico759Venezuela
76Switzerland770Colombia
773Uruguay775Peru
777Bolivia779Argentina
780Chile784Paraguay
785Peru786Ecuador
789Brazil80-83Italy
84Spain850Cuba
858Slovakia859Czech
860Yugoslavia869Turkey
87Netherlands880South Korea
885Thailand888Singapore
890India893Vietnam
899Indonesia90-91Austria
93Australia94New Zealand
955Malaysia977ISSN
978Internat. Stand.Book Number (ISBN)979Int.St. Music Number (ISMN)
980Refund receipts99Coupons
 


Código de barras do tipo EAN8
O código de barras do tipo EAN8 foi desenvolvido a partir do EAN13. Na verdade ele é uma versão compacta do EAN13 visando embalagens pequenas, como cigarros, caixa de fósforos, lápis, canetas, etc. A diferença para o EAN13 está no método de codificação e no menor número de caracteres de dados. Veja no exemplo abaixo como o código de barras EAN8 é bem menor que o EAN13:
Exemplo: Para o EAN13 A fita de vídeo Philips T-120 S-2 tem o seguinte código:
789 4401 00004 1
  • 7894401000041 é o código completo
  • 789 corresponde ao Brasil (É produzida aqui no Brasil)
  • 4401 corresponde ao fabricante (Philips)
  • 00004 corresponde ao produto (Fita de vídeo T-120 S-2)
  • 1 corresponde ao dígito verificador
Se fôssemos codificar a mesma fita utilizando o código EAN8, o símbolo gerado ficaria bem mais compacto.
789 0004 1
  • 789 0004 1 é o código completo
  • 789 corresponde ao Brasil (É produzida aqui no Brasil)
  • 0004 corresponde ao produto (Fita de vídeo T-120 S-2)
  • 1 corresponde ao dígito verificador
Observe que o código que identifica o fabricante é omitido e o código do produto fica com quatro casas em vez de cinco. Com isto o código utilizado fica com oito dígitos em vez de treze; e o símbolo gerado fica mais compacto.

Código de barras do tipo UPC
O Código de Produto Universal (UPC) foi a primeira simbologia de código de barras adotada para comércio. Foi criado em 3 de abril de 1973, nos Estados Unidos, quando a indústria de carnes instituiu oficialmente o código UPC como o código de barras padrão para marcar seus produtos. Interesses estrangeiros no código UPC levaram ao desenvolvimento e à adoção de um código similar, o código EAN, em dezembro de 1976. Atualmente existem cinco versões para o código UPC e duas para o EAN.


Código de barras do tipo 2 de 5
O Código 2 de 5 é de fácil entendimento. Como o nome já diz, ele possui 5 barras que contêm três barras estreitas e duas largas. Os espaços servem apenas para separar uma barra da outra, podendo possuir qualquer tamanho, em geral o mesmo da barra estreita. Em sua estrutura existem os seguintes elementos:
  • 1 caracter de guarda inicial
  • n caracteres de dados
  • 1 caracter de guarda final
Este código comporta apenas números. O tamanho do símbolo gerado depende da quantidade de informações codificadas. Quanto maior o número do código, maior será o tamanho da figura gerada. Por ser um código de alta densidade, pode suportar até 18 dígitos por polegada quando impresso usando 7.5 mil x dimensão. O dígito de checagem é opcional.Neste código existem 5 barras, duas das quais são largas, e 5 espaços, dois deles largos. Um dígito é codificado nas barras e o dígito seguinte é codificado nos espaços.
O símbolo inclui uma zona vazia, um caracter inicial (barra estreita - espaço estreito - barra estreita - espaço estreito), as informações codificadas, um caracter final (barra larga - espaço estreito - barra estreita) e uma zona vazia.
Se você possui a licença de uso do Mini e tem mercadorias onde os códigos possuem apenas números e não são do padrão EAN, você poderá utilizar em suas mercadorias o código 2 de 5 de forma simples, bastando para isso, ao entrar o código da mercadoria durante a inclusão, no formulário 'Tipo de código de barras', selecionar a opção 2 de 5.


Código de barras do tipo 3x9
O código 39, 3 por 9 ou 3x9, foi criado pela empresa norte-americana Interface Mechanism Inc. Ele é adotado pela maioria das empresas automotivas, de transporte aéreo e de saúde, visto a possibilidade de se codificarem caracteres alfanuméricos, que são essenciais ao controle dessas tarefas.
O código 39 é um código de barra alfanumérico. O símbolo pode ser longo o suficiente para guardar informações codificadas. Ele é desenhado para codificar 26 letras maiúsculas, 10 dígitos e 7 caracteres especiais. Além disso, pode codificar todos os 128 caracteres ASCII, usando um esquema de 2 caracteres.
Cada caracter de informações codificado num símbolo de Código 39 é composto por 5 barras e quatro espaços, num total de 9 elementos. Cada barra ou espaço pode ser "largo" ou "estreito", e 3 dos 9 elementos são sempre largos.
O símbolo inclui uma área vazia, o caracter inicial "*", as informações codificadas, o caracter final "*"e uma área vazia. O asterisco é usado somente como código de início e fim.
O único código de barras que você poderá utilizar, se tiver mercadorias onde os códigos apresentam letras, é o 3x9. Para isso, ao entrar o código da mercadoria durante a inclusão, automaticamente o programa já irá selecioná-lo.

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